sábado, 29 de dezembro de 2007

Joel Ciclone (Flash 1)


Jason "Jay" Peter Garrick era ainda um estudante da Universidade do Meio-Oeste em 1938, quando inalou acidentalmente vapores de água pesada enquanto dormia em seu laboratório. Com isso ele ativou metagenes latentes em seu DNA, adquirindo supervelocidade, que o transformou no homem mais rápido do mundo.
Após uma breve carreira como astro de futebol americano no circuito universitário, Jay se deparou com o lendário velocista Max Mercury e decidiu seguir o caminho de vigilantes uniformizados, que começavam a surgir pela América, e tornar-se super-herói. Criou seu uniforme com um raio estilizado estampado - padrão que seria seguido por todos os supervelocistas depois dele - e decidiu usar um capacete que remete a Hermes (Mercúrio), o deus greco-romano da velocidade e dos mensageiros.
Escolheu para si a alcunha de Joel Ciclone, mas constantemente o chamam de o "primeiro Flash", numa referência aos velocistas que prosseguiram seu legado e assumiram esse nome. "Joel Ciclone" era o apelido de seu avô, conhecido por sempre vencer as corridas que disputava com seus amigos durante a infância e a adolescência.
Joel Ciclone é membro fundador da Sociedade da Justiça da América e é um dos únicos heróis - ao lado do Pantera e do Lanterna Verde original - a estar presente em todas as encarnações da equipe.
Muitos se perguntam hoje como Joel Ciclone conseguiu manter sua identidade secreta por tanto tempo, já que nunca usou máscara para ocultá-la. Isso acontecia porque ele sempre mantinha uma sutil vibração no rosto quando estava uniformizado em público. Com isso as pessoas não conseguiam perceber nitidamente suas feições. Hoje em dia, como sua identidade já é de conhecimento geral, não faz mais isso.
Outra pergunta muita comum é sobre o fato de Jay Garrick já ter ultrapassado os 90 anos, mas continuar com a aparência de um cinquentão com vitalidade de quem tem uns 30 anos. Isso ocorre devido a sua conecção com a Força da Velocidade - uma força extradimensional com a qual boa parte dos supervelocistas se associam ao usar seus poderes. Com isso, Jay envelhece muito mais lentamente que um ser humano normal e continua com sua agilidade e vitalidade, superior até mesmo a idade que aparenta ter.

Joel Ciclone (Flash 1) - Continuação




Ainda nos anos 40, Jay se casou com a mulher da sua vida – Jean Willians – com quem vive até hoje na cidade onde nasceu e sempre morou: Keystone City, no meio-oeste americano. Possivelmente devido as alterações que sofreu em seus genes, Jay nunca teve filhos.
Com o final da 2ª Guerra Mundial – da qual não pode tomar parte de forma mais efetiva devido a Lança do Destino estar em poder dos nazistas e ao metahumano alemão conhecido como Parsifal – Joel Ciclone se sentiu deslocado e frustrado, acabando por se aposentar prematuramente. A dissolução da Sociedade da Justiça devido a pressão do Comitê de Atividades Antiamericanas nos anos 50 acabou por eliminar por um bom tempo as chances de sua volta. Até chegar os anos 80, quando surgiu uma nova Era Heróica, reunindo novamente os vigilantes uniformizados de outrora.
Jay chegou a se aposentar mais uma vez para ficar ao lado de sua esposa, quando esta descobriu que sofria de câncer. Mas Alan Scott, o Lanterna Verde original, o chamou de volta para integrar a SJA quando se viu obrigado a ausentar-se da Terra a serviço da Tropa dos Lanternas Verdes.
Hoje, Joel Ciclone ainda é uma das maiores referências na comunidade dos super-heróica. Além de continuar fazendo parte da SJA e permanecer como defensor de Keystone City, tornou-se um dos conselheiros dos Jovens Vingadores, grupo recém-formado de super-heróis adolescentes.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sociedade de Justiça da América - 2008


"Sociedade da Justiça da América",
de Geoff Johns e Dale Eaglesham

O mais antigo grupo de super-heróis dos quadrinhos surgiu em 1940 na revista "All Star Comics" #03. O grupo foi criado pelo lendário Gardner Fox a pedido do editor Sheldon Mayer. O objetivo de Shelton era reunir os heróis da editora que não possuím revista própria em aventuras nas quais se reuniam para defender o país. Com isso ele esperava não só criar um título de sucesso, como alavancar as vendas das histórias solo dos membros da equipe. As aventuras da Sociedade de Justiça da América (SJA) fizeram muito sucesso na década de 40, principalmente devido ao envolvimento da equipe na 2ª Guerra Mundial. Na década seguinte, com a queda da popularidade dos super-heróis, o grupo e a grande maioria de seus integrantes caíram no esquecimento.

O grupo voltou a ser reapresentado nos quadrinhos em diversas ocasiões à partir da década de 60, quando os super-heróis voltaram a crista da onda, mas apenas com sua versão mais recente, idealizada pelos roteiristas Geoff Johns e James Robinson, o grupo voltou a ser sucesso. Tanto que, além de um título mensal com aventuras da equipe, o grupo possui outra revista mensal para aventuras solo de seus membros que não possuem título próprio e contabiliza diversas mini-séries.

As novas aventuras da equipe, depois das sagas "Crise Infinita" e "52", começam a ser publicadas aqui no Brasil à partir da edição #08 da revista "Universo DC" da Panini Comics (até então suas aventuras saíam nas páginas de "Liga da Justiça"). Meu palpite é que, com isso, a Panini pretende que as histórias da equipe sejam o carro chefe da revista, já que as aventuras da "Mulher Maravilha" - que seria o nome forte da publicação - estão muito atrasadas nos EUA. Este será um excelente ponto de partida para novos leitores. A ilustração acima é a capa da primeira edição dessa nova fase, com a inclusão de novos personagens e transformações profundas em velhos conhecidos do público leitor.